O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu uma investigação para apurar denúncias de assédio moral no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A apuração teve início após a saída do ex-ministro Silvio Almeida, demitido em setembro de 2024 por acusações de assédio moral e sexual, incluindo contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Relatos apontam um ambiente de trabalho hostil, com ordens dadas aos gritos, prazos inviáveis e pressão psicológica, levando a crises de ansiedade entre funcionários.
Após a saída de Almeida, o ministério recebeu 19 novas denúncias, indicando que o problema persistiu mesmo com a troca de comando. O MPT busca identificar a extensão das práticas e garantir um ambiente de trabalho saudável, enquanto o ministério afirma estar apurando internamente as acusações.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...