Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que ministros e assessores intensifiquem a comunicação para esclarecer as novas regras do Pix, após a repercussão negativa sobre a exclusão de chaves vinculadas a CPFs irregulares. A medida do Banco Central, anunciada nesta quinta-feira (6), foi alvo de desinformação nas redes sociais, gerando apreensão entre usuários do sistema de pagamentos instantâneos.
Com o crescimento de boatos afirmando que inadimplentes perderiam o direito ao Pix, o governo mobilizou sua equipe para rebater a informação. A orientação é que ministros utilizem suas redes sociais e que sejam produzidos materiais explicativos para garantir que a mensagem correta alcance a população. Além disso, Lula deve gravar um vídeo oficial para reforçar que a decisão tem como único objetivo coibir fraudes, sem afetar quem está em dia com a Receita Federal.
O Banco Central esclareceu que a exclusão de chaves Pix será restrita a casos específicos, como CPFs falsificados, de pessoas falecidas ou cancelados por decisão judicial. A medida visa reforçar a segurança do sistema, impedindo que golpistas utilizem documentos irregulares para movimentações financeiras.
A preocupação do governo não é apenas com a desinformação, mas também com o impacto político da polêmica. A última pesquisa Genial/Quaest apontou que a popularidade de Lula caiu entre a população de baixa renda, segmento mais sensível a boatos envolvendo o Pix. Diante disso, o Planalto quer evitar que a crise se amplie, como aconteceu anteriormente com os rumores sobre uma suposta taxação do serviço.
Agora, a estratégia do governo é clara: atuar rapidamente para impedir que falsas narrativas sobre o Pix prejudiquem ainda mais a imagem do presidente.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...