O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) será o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN). A declaração foi feita em meio a negociações para definir o comando das comissões temáticas da Casa, que devem ser concluídas até quinta-feira, 13 de março de 2025. Motta destacou que a escolha segue o critério do tamanho das bancadas, dando ao PL, maior partido da Câmara com 99 deputados, o direito de indicar a presidência da CREDN.
Apesar de pressões do PT e de outros partidos governistas para evitar a indicação de Eduardo, Motta negou que isso gere uma crise institucional, afirmando que a distribuição das comissões é uma prática conhecida e baseada em acordos prévios. Eduardo Bolsonaro, conhecido por sua atuação internacional em defesa do pai, Jair Bolsonaro, deve usar o cargo para fortalecer laços com aliados, como o governo de Donald Trump nos EUA.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...