A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou acreditar que “muita gente grande” está por trás da tentativa de assassinato contra seu esposo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida em 2018 em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Em entrevista ao jornalista Alexandre Garcia na última sexta-feira (7), ela reiterou a tese de que o responsável por esfaquear o líder conservador, Adélio Bispo, não era um “lobo solitário”.
Michelle destacou ainda crer na justiça celestial para esse caso. Ele não é um lobo solitário, tem muita gente grande por trás, mas como uma filha de Deus, temente a Deus, eu creio na justiça celestial. Nessa terra não tem como você plantar limão e colher um moranguinho doce. A gente tem a lei da colheita – declarou ela.
Na conversa, a ex-primeira-dama contou que estava no Rio de Janeiro quando recebeu a notícia de que o marido havia sido esfaqueado, e que, primeiramente foi informada de que tratava-se de somente um corte e que ele já tinha fechado o ferimento com pontos.
Mais tarde, porém, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) revelou a ela a gravidade do caso. A líder do PL Mulher detalha ter levado um “baque forte” ao encontrar o marido “transfigurado” no hospital.
– Eu não imaginava que iria encontrar o meu marido daquela forma. Ele realmente estava transfigurado, uma cor [estranha] porque perdeu muito sangue em uma hemorragia interna, quase dois litros de sangue (…) ele olhou pra mim com muita dificuldade para falar e disse “Mi, olha o que fizeram comigo”, e a lágrima escorrendo.
Passei a mão na cabeça, dei um beijo na testa dele, e eu olhei para o teto do hospital e fiz uma oração – relembrou.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...