Em editorial publicado em 8 de março de 2025, a Folha de S.Paulo criticou a política econômica do governo Lula, afirmando que a “opção pela gastança está escancarada”. O jornal destaca que Lula abandonou o controle da dívida pública, priorizando gastos como a liberação de créditos do FGTS. Isso ocorre em um momento de aumento da inflação e dos juros, com o déficit fiscal de 2024 atingindo R$ 256 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. A crítica reflete preocupações com a sustentabilidade financeira do país.
A Folha aponta que Lula se cerca de aliados que atribuem sua impopularidade à má comunicação, ignorando a desconexão com as demandas atuais do Brasil. O editorial sugere que o presidente rejeitou a agenda de responsabilidade fiscal proposta por Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Em vez disso, optou por medidas populistas, como o aumento de despesas em ano pré-eleitoral, que somaram R$ 150 bilhões desde a transição de 2022. Essas escolhas, segundo o jornal, podem levar a uma crise econômica na segunda metade do mandato.
O jornal avalia que a gastança tem custo elevado, com a inflação pressionando itens básicos e o dólar subindo para R$ 5,70 em março de 2025, conforme dados do Banco Central. A aprovação de Lula caiu para 35% em fevereiro de 2025, segundo o Datafolha, refletindo insatisfação com a economia. A Folha sugere que o governo precisa de uma autocrítica e de ajustes fiscais para evitar instabilidade. Sem isso, o risco de um “cavalo de pau” econômico, como descrito, ameaça o mandato de Lula.
A crítica da Folha ocorre em um contexto de tensões políticas, com o governo enfrentando pressões do Congresso e do mercado financeiro por mais rigor fiscal. O jornal reconhece que Lula herdou desafios, mas argumenta que a insistência em gastos descontrolados agrava a situação. A autonomia do Banco Central, aprovada em 2021, é vista como um freio à inflação, mas insuficiente diante da política fiscal atual. O editorial conclui que, sem mudanças, o terceiro mandato de Lula corre o risco de ser o pior de sua trajetória.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...