Fantasiosa e sem provas? Braga Netto detona PGR no Supremo

A defesa do general Walter Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro, chamou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de "fantasiosa" numa peça enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi entregue na sexta-feira, 7 de março, último dia do prazo pra responder à acusação de tentativa de golpe em 2022. Os advogados dizem que a denúncia não tem provas concretas e é baseada só na delação de Mauro Cid, que eles querem anular por ser fraca. Braga Netto tá preso desde dezembro de 2024, acusado de ser um dos líderes do plano golpista que incluía matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. A defesa fala que ele prestou mais de 40 anos de serviço ao Exército sem mancha e que a PGR tá inventando uma história sem base. Eles também pedem que o caso vá pra primeira instância, já que o general não tem mais foro privilegiado. A denúncia da PGR acusa Braga Netto de cinco crimes, como organização criminosa e tentativa de golpe, junto com Bolsonaro e outros 32. Os advogados dizem que não tem descrição de ordens ou atos dele que provem liderança no esquema. Eles criticam a investigação por ignorar pedidos de esclarecimentos do general e por não dar acesso total às provas. Agora, a Primeira Turma do STF, com Moraes como relator e Zanin na presidência, vai decidir se aceita a denúncia e transforma Braga Netto em réu. A defesa tá apostando que o Supremo vai ver as falhas na acusação e arquivar o caso. Enquanto isso, o general segue detido, e o julgamento pode rolar ainda em 2025.