A juíza exilada, Ludmila Grilo, em sua live, abordou a recente tentativa de apreensão do passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro, destacando os riscos legais e políticos que ele enfrenta ao retornar ao Brasil.
Segundo Ludmila, essa medida teria sido motivada por interesses políticos, especialmente devido à influência internacional do deputado e suas conexões com figuras conservadoras nos Estados Unidos, como Donald Trump e Steve Bannon.
A juíza relembrou conversas vazadas de 2022 entre assessores do ministro Alexandre de Moraes, que indicavam um desejo prévio de “pegar” Eduardo Bolsonaro, evidenciando, segundo ela, a parcialidade da atuação do magistrado. Outro ponto central da análise de Ludmila foi a possível perseguição política que Eduardo estaria sofrendo, caracterizada por um “assédio judicial” orquestrado por opositores.
Ela comparou a situação do deputado a casos históricos de exílio político e sugeriu que um pedido de asilo nos EUA poderia ser uma alternativa viável, dado que ele teria provas documentais de perseguição.
Além disso, Ludmila criticou a hipocrisia da esquerda, mencionando que políticos progressistas já buscaram apoio internacional no passado, como Lula e seu envolvimento com o Comitê da ONU, sem sofrerem a mesma condenação midiática.
Por fim, Ludmila Grilo argumentou que Eduardo Bolsonaro permanecer nos Estados Unidos poderia fortalecer sua atuação política, permitindo que ele continue sua agenda sem as restrições impostas no Brasil.
A juíza exilada ironizou a ideia de que o manter no país impediria sua articulação internacional, considerando que ele já conquistou uma posição de destaque no cenário político global.
Segundo Ludmila, a reação de setores da imprensa e de autoridades alinhadas à esquerda reforça a tese de que a perseguição ao deputado faz parte de um movimento maior para silenciar vozes conservadoras no Brasil.
Veja o vídeo:
O ex-desembargador Sebastião Coelho foi detido nesta terça-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF), em flagrante delito, sob acusação de desacato e ofensas ao tribunal. A prisão foi determinada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que também ordenou a lavratura de boletim de ocorrência. Coelho, que é advogado de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, tentou ingressar na 1ª Turma do STF para acompanhar o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um vídeo gravado pelo próprio Coelho, é possível vê-lo na porta do colegiado, alegando que foi impedido de entrar, apesar de afirmar que havia lugares vagos disponíveis. O STF rebateu e emitiu uma nota oficial alegando que Coelho não se cadastrou previamente para participar da sessão. Advogado de Filipe Martins, o desembargador Sebastião Coelho foi barrado na entrada do plenário da Primeira Turma do STF 🚨🚨🚨🚨 pic.twitter.com/EGaPuYyjam — Claudio Dantas (...