O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, realizou contatos com representantes de 58 países, mas não incluiu o Brasil nessa rodada de conversas. A informação foi divulgada por fontes diplomáticas, indicando que os diálogos abordaram temas como segurança global e cooperação econômica. A ausência do Brasil, uma das maiores economias da América Latina, levanta questões sobre as prioridades da política externa americana, mas não há confirmação oficial do Departamento de Estado sobre os motivos da exclusão.
O governo brasileiro, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o assunto até o momento. A situação ocorre em um contexto de tensões recentes entre os dois países, incluindo divergências sobre questões comerciais e decisões judiciais envolvendo empresas de tecnologia americanas no Brasil.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...