O Paraguai retirou seu candidato à secretaria-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que tinha apoio de Donald Trump, da eleição marcada pra março de 2025. O nome era o chanceler paraguaio Rubén Ramírez Lezcano, visto como alinhado aos interesses de Trump. A decisão veio depois de pressão de países como Brasil, Colômbia, Uruguai, Chile e Bolívia, que apoiam Albert Ramdin, de Suriname, pra vaga.
O governo paraguaio não deu detalhes claros sobre o motivo, mas soltou uma nota com uma crítica sutil ao Brasil. Falaram em "interferências externas" e "pressões de certos países" que teriam forçado a retirada, sem citar nomes. Isso indica um atrito com o bloco liderado pelo Brasil, que queria evitar um candidato ligado a Trump no comando da OEA.
A saída de Ramírez Lezcano aumenta as chances de Ramdin, que já foi vice-secretário da OEA e tem respaldo de governos de esquerda e centro da América Latina.
O Paraguai tava isolado na escolha, já que Trump, agora presidente dos EUA, tá tentando emplacar aliados em organismos internacionais. A eleição vai ser no dia 7 de março, em Washington.
Esse recuo mostra como a disputa na OEA tá virando um cabo de guerra entre os EUA de Trump e países latinos que querem outro rumo. O Paraguai, que tinha laços com Bolsonaro e agora tá sob o conservador Santiago Peña, parece ter cedido pra não ficar na contramão da região. A crítica velada ao Brasil deixa claro que o clima tá tenso nos bastidores.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...