Um dirigente do PT defendeu que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), seja o vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026. A proposta vem de Washington Quaquá, vice-presidente nacional do partido, que argumenta que a escolha de Paes fortaleceria a aliança com o PSD e o MDB, além de enfraquecer o bolsonarismo no Rio, um estado chave para a direita.
Quaquá, também prefeito de Maricá (RJ), acredita que essa composição isolaria a oposição e traria maior apoio político a Lula. A ideia envolve negociações com o PSD de Gilberto Kassab e o MDB, que controlam ministérios no governo, mas ainda não confirmaram suporte a um novo mandato de Lula. Se Paes aceitasse, abriria mão de disputar o governo fluminense, onde é favorito, alterando o cenário político local.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...