O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está buscando reaproximação com o Partido Progressistas (PP) após ameaças de desembarque da base aliada. Em 10 de março de 2025, o PP, liderado pelo senador Ciro Nogueira, avalia deixar o governo devido a insatisfações com a articulação política e a falta de atendimento às demandas do partido, que ocupa o Ministério do Esporte com André Fufuca. A movimentação ocorre em um contexto de queda na popularidade de Lula, evidenciada por pesquisas recentes, o que pressiona o governo a manter aliados como o PP, um partido de centro-direita com forte presença no Congresso e em prefeituras. Negociações estão em curso para evitar o rompimento, com o governo tentando oferecer mais espaço político ao partido.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...