A jornalista Cristina Graeml filiou-se ao Podemos em fevereiro, sendo anunciada como pré-candidata ao Senado pela legenda nas eleições de 2026. A filiação gerou muitos questionamentos de conservadores sobre o porquê da escolha do partido em vez do Partido Liberal, de Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao Pleno.News, Graeml explicou como se deu a tratativa, que envolveu justamente o ex-presidente. – O presidente Bolsonaro foi o primeiro filiado a um partido politico que me ligou no pós eleição, não só para me dar os parabéns, mas para me chamar: “venha para o PL e seja a nossa candidata a senadora” – iniciou.
Segundo a jornalista, Bolsonaro chegou a “trabalhou por isso alguns dias”, mas esbarrou em outros planos do partido.
– O problema é o que o PL Paraná está aliado ao PSD de Kassab, que é também o PSD do governador do Paraná, Ratinho Júnior, e do atual prefeito de Curitiba. Faz oito anos que Curitiba está na mão do PSD, Paraná está na mão do PSD – disse. Graeml procurou deixar claro que não está julgando os governos, “apenas falando qual é o partido que está no comando”.
– No caso da eleição de Curitiba (para prefeito, em 2024), o próprio Podemos fazia parte da coligação local.
Mas depois eu descobri ao longo da minha jornada como candidata como cada partido entrou para a coligação.
Ela enfatizou que o “PL local estava muito fechado com o PSD”.
– O presidente Bolsonaro não conseguiu me levar pro PL, porque o PL já estava fechado com outro nome para se lançar candidato a senador (…) tudo bem, faz parte do jogo. – afirmou.
De acordo com Graeml, diante do insucesso na filiação ao PL, Bolsonaro que sugeriu que ela procurasse outro partido, para não abrir de se candidatar ao Senado.
Cristina garantiu ter um ótimo relacionamento com Bolsonaro e um profundo respeito, mas que “é uma relação republicana”.
– Não fico bajulando. Não fico dizendo que sou bolsonarista porque como jornalista não posso fazer isso, mesmo sendo jornalista independente – declarou.
Confira a entrevista completa: Ao site Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...