A Coligação Brasil da Esperança, que apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022, protocolou um pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ampliar o escopo da ação que investiga a conduta de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados durante e após o pleito. O objetivo é incluir supostas provas e documentos obtidos em inquéritos da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre reuniões que teriam discutido uma tentativa de golpe de Estado, com 34 pessoas denunciadas.
A solicitação também pede a incorporação de dados do inquérito 4874, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), como registros de geolocalização, para identificar outros envolvidos. A ação visa reforçar as acusações de abuso de poder político e econômico, podendo impactar a elegibilidade de Bolsonaro e de figuras próximas, como seus filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...