O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, disse que os partidos do Centrão não vão apoiar Lula nas eleições de 2026. Ele cravou que o PP, um dos maiores do bloco, "com certeza não estará" com o petista, mesmo tendo o ministro do Esporte, André Fufuca, no governo atual. Nogueira falou isso em entrevista ao G1, hoje, 6 de março de 2025, mostrando que quer manter o partido na oposição.
O Centrão, que inclui siglas como PP, PSD, MDB e Republicanos, tá rachado entre apoiar Lula e ficar contra ele. Nogueira, que foi ministro de Bolsonaro, já tinha dito antes que o PP vai apostar na volta do ex-presidente em 2026, apesar de Bolsonaro estar inelegível até 2030. Ele acha que Lula tá fraco e que a direita pode levar, mesmo com o governo tendo dado cargos pra alguns partidos do grupo.
Lula já tentou segurar o Centrão com ministérios, mas nem todos tão comprando a ideia de ficar com ele até o fim. O PP, por exemplo, tem Fufuca no Esporte, mas Nogueira insiste que isso não é apoio oficial do partido, só uma escolha pessoal do deputado. Outros partidos do bloco, como União Brasil e PSD, também tão na base, mas já olham pra nomes próprios, tipo Ronaldo Caiado e Ratinho Jr., pra 2026.
Essa fala de Nogueira mostra que o Centrão pode pular fora do barco de Lula se a coisa apertar.
Com a desaprovação do governo subindo até no Nordeste, a oposição tá vendo chance de crescer. Resta saber se o plano de Nogueira cola ou se o Centrão vai se dividir mais ainda até a eleição.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...