O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma. O julgamento está marcado para o plenário virtual, entre 21 e 28 de março de 2025, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes. A ação penal refere-se a um episódio na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando Zambelli sacou uma arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo em São Paulo após uma discussão política.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pede a condenação da deputada, o cancelamento definitivo de seu porte de arma e uma multa de R$ 100 mil por danos morais coletivos. Zambelli tornou-se ré em agosto de 2023, com 9 dos 11 ministros votando pelo recebimento da denúncia.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...