O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a afirmar que segue como o nome do partido para a disputa presidencial de 2026.
A declaração foi feita nesta quarta-feira (12), após um reencontro em Brasília com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A reunião foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
"Por enquanto, sou candidato. Os outros candidatos, aí você vê Gusttavo Lima, Caiado, Zema. Eles têm seus partidos, poxa. Eu acho até que seria bom cada partido lançar seu candidato e, no segundo turno, os partidos se unissem para apoiar os dois que passaram para o segundo turno. Seria a melhor coisa a fazer", afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente também argumentou que não há razão para abrir mão de seu capital político neste momento, descartando um apoio antecipado a outro nome. Segundo ele, a melhor estratégia é aguardar.
"Por que alguns me acusam que eu tenho que abrir mão do meu capital para apoiar alguém? Eu não tenho que abrir mão. Vou esperar o momento certo. Tenho uma experiência que ninguém tem. Eu peguei uma pandemia e uma guerra e entreguei no azul o governo. Fizemos coisas que ninguém podia imaginar", concluiu.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...