Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, criticou a rapidez do Judiciário após o Supremo Tribunal Federal (STF) marcar seu julgamento para 25 de março de 2025, na Primeira Turma, sob presidência de Cristiano Zanin. Em 13 de março de 2025, Bolsonaro ironizou em entrevista e nas redes sociais, afirmando que o processo corre "na velocidade da luz" por ele liderar pesquisas para 2026, sugerindo motivação política.
Bolsonaro comparou seu caso ao de Donald Trump nos EUA, que levou quase cinco anos para denúncia formal, enquanto o dele avançou em pouco mais de um ano, destacando o que considera uma "farsa" e questionando a imparcialidade do STF. A defesa de Bolsonaro pediu que o julgamento seja transferido ao plenário do STF e reclama de falta de acesso integral às provas, mas o processo segue na Primeira Turma, com possibilidade de torná-lo réu se a denúncia for aceita.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...