A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann e o namorado, Lindbergh Farias, protocolaram representações contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). As ações foram direcionadas ao Conselho de Ética da Câmara e à Procuradoria-Geral da República (PGR), sob acusações de quebra de decoro parlamentar e supostos crimes cometidos pelo parlamentar em território norte-americano.
Uma covardia sem igual!
Gleisi solicitou que o Conselho de Ética abra um processo contra Eduardo Bolsonaro, enquanto Lindbergh pediu ao Ministério Público que investigue a atuação do deputado nos Estados Unidos. Segundo o petista, Eduardo teria incentivado retaliações contra o Brasil e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao colaborar com congressistas norte-americanos na aprovação de um projeto de lei que pode restringir a entrada de autoridades estrangeiras envolvidas em violações da Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
Lindbergh argumentou que as ações de Eduardo Bolsonaro representam uma tentativa de constranger o Poder Judiciário brasileiro, especialmente em processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro. No Conselho de Ética, Gleisi reforçou que a postura do deputado contraria princípios democráticos e pluralistas exigidos de um parlamentar.
Para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a possível apreensão do passaporte de Eduardo "visa criar constrangimento".
“A possível apreensão do passaporte do Deputado Eduardo Bolsonaro visa criar constrangimento, ou instruir ação judicial para impedi-lo de assumir a Comissão de Relações Exteriores”, disse.
Nas redes, Eduardo afirmou que a atividade dele no exterior é “denunciar os fatos que acontecem no Brasil”.
“Querem atropelar a imunidade parlamentar, querem acabar com a liberdade de expressão”, disse.
No último sábado (1º), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu que a PGR se manifeste, em até cinco dias, sobre a notícia-crime apresentada pelos deputados petistas. Informações Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...