Na manhã de 10 de março de 2025, três homens armados invadiram os Estúdios Globo, localizados em Curicica, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e roubaram celulares de funcionários. O incidente ocorreu em uma área isolada do complexo, próxima ao set da novela "Mania de Você", onde não havia gravações no momento. Os criminosos renderam trabalhadores presentes, como seguranças, bombeiros e equipes de manutenção, causando pânico no local.
Após o assalto, os bandidos fugiram pulando o muro e roubaram um carro na rua para escapar. A ação coincidiu com uma operação policial na comunidade Dois Irmãos, vizinha aos estúdios, o que levanta a hipótese de que os assaltantes buscavam uma rota de fuga.
A Polícia Militar foi acionada para investigar o caso, que gerou um clima de insegurança entre os colaboradores da Globo, especialmente devido à proximidade com áreas de risco. A operação na comunidade Dois Irmãos visava combater o tráfico de drogas, e fontes sugerem que os invasores podem ter entrado nos estúdios ao tentar escapar da repressão policial pela mata próxima.
Esse não é o primeiro incidente do tipo na região, pois operações anteriores já resultaram em invasões semelhantes ao antigo Projac. A Globo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido até o momento. A polícia segue apurando os fatos, mas nenhum suspeito foi identificado ou preso até agora.
O assalto expôs vulnerabilidades na segurança dos Estúdios Globo, um dos maiores complexos de produção audiovisual da América Latina, e reacendeu debates sobre a violência urbana no Rio de Janeiro.
A invasão ocorreu em um núcleo afastado, próximo a uma entrada menos movimentada, o que pode ter facilitado a ação dos criminosos. Funcionários relataram internamente o temor de novos incidentes, dado o histórico de operações policiais na região e a dificuldade de controle em áreas limítrofes a comunidades. O caso está sob investigação da 32ª Delegacia de Polícia, em Taquara, e pode levar a reforços na segurança do local.
O impacto do incidente na rotina de produção da emissora ainda não foi detalhado.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...