A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, mandou um documento pro STF dizendo que ele não foi coagido pra fazer a delação premiada. Os advogados falam que Cid tava sempre com eles nos depoimentos pra Polícia Federal e que tudo foi feito dentro da lei. Eles querem que as denúncias contra ele, tipo tentativa de golpe e organização criminosa, sejam jogadas fora.
No texto, a defesa diz que Cid só repassava ordens como assessor, sem mandar em nada. Eles afirmam que não tem prova de que ele quis dar um golpe, e pedem pra manter os benefícios do acordo de delação. Segundo os advogados, as acusações da PGR não têm base sólida pra virar processo.
Cid foi denunciado junto com Bolsonaro e outros 32 por cinco crimes ligados ao plano golpista de 2022. A defesa tá tentando mostrar que ele não teve intenção criminosa, só cumpria o que mandavam. O prazo pra responder termina hoje, dia 7, e o STF vai decidir se aceita ou não a denúncia.
Se o pedido colar, Cid pode se livrar de virar réu ou pelo menos garantir o acordo de delação. Mas, por enquanto, é com a Primeira Turma do STF, comandada por Cristiano Zanin e com Alexandre de Moraes de relator, que a decisão tá. Eles tão segurando firme o ritmo do processo.
“Mauro Cid declara em áudio que foi pressionado a concordar com a narrativa da PF ou perderia o acordo como delator” pic.twitter.com/AJ6lOGgQEe
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 6, 2025