O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a França considera utilizar seu arsenal nuclear para proteger aliados europeus diante da ameaça representada pela Rússia. Ele propôs abrir um debate estratégico sobre a dissuasão nuclear francesa como forma de garantir a segurança do continente, destacando que a decisão final sobre o uso das armas permaneceria com o presidente da República.
A França, única potência nuclear da União Europeia após a saída do Reino Unido, possui cerca de 290 ogivas, contrastando com os milhares da Rússia. Macron criticou a Rússia por seu rearmamento e defendeu maior autonomia europeia em defesa, em um contexto de incertezas sobre o apoio dos Estados Unidos. A proposta surge após tensões com o governo Trump, que impôs tarifas e reduziu suporte à Ucrânia.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...