Um General 4 estrelas do Exército Brasileiro, por mais de 80 dias sem condenação, é um escândalo que expõe ao mundo o abuso de poder e a degradação do Estado de Direito no Brasil.
Estamos falando de um militar que dedicou mais de 40 anos ao país, ocupou os mais altos postos das Forças Armadas, foi Ministro da Defesa, Chefe da Casa Civil e ainda recebeu a medalha Legion of Merit dos Estados Unidos, um dos maiores reconhecimentos militares concedidos a aliados.
E agora? Agora ele está preso sem julgamento, vítima de um sistema que parece ter sido capturado por interesses políticos e ideológicos. O que está acontecendo no Brasil é um atentado contra a democracia. A justiça está sendo usada como arma para perseguir adversários, rasgando a Constituição e destruindo princípios básicos como a presunção de inocência.
Braga Netto está trancafiado há quase três meses sem uma condenação definitiva, sem o devido processo legal, enquanto criminosos de estimação do sistema andam livres.
O que o mundo precisa entender é que o Brasil está sob um regime de perseguição política disfarçada de legalidade. Quem ousa se opor ao establishment é caçado, humilhado e preso. Isso não é justiça, isso é ditadura judicial. E se um General 4 estrelas, condecorado até pelos Estados Unidos, pode ser tratado assim, o que sobra para o cidadão comum?
A pergunta que não quer calar: o Brasil ainda é uma democracia ou virou um regime autoritário mascarado?
Gilson Machado Filho. Vereador em Recife.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...