O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão imediata do site Rumble em todo o território brasileiro nesta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025.
A decisão foi tomada após a plataforma de vídeos, conhecida por hospedar conteúdos conservadores, não cumprir uma ordem judicial anterior que exigia a remoção de determinados materiais considerados ilegais pelas autoridades brasileiras.
A medida, assinada no âmbito de um processo em curso no STF, foi comunicada à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que deverá coordenar o bloqueio do acesso ao site pelas operadoras de internet no país.
O Rumble, que tem ganhado popularidade entre usuários que buscam alternativas a plataformas como YouTube, agora enfrenta um impasse jurídico no Brasil. Segundo a determinação, a suspensão deve ser mantida até que a empresa acate integralmente as exigências da Justiça.
O caso reacende debates sobre liberdade de expressão, regulação digital e o papel do Judiciário na moderação de conteúdos online.
A decisão de Moraes também prevê a possibilidade de multas ou outras sanções caso o bloqueio não seja efetivado rapidamente. Para especialistas, o episódio reflete a crescente tensão entre plataformas digitais estrangeiras e as leis nacionais. O Rumble ainda não se pronunciou oficialmente sobre a suspensão, mas o caso já mobiliza opiniões divergentes nas redes sociais e entre juristas.
A suspensão do Rumble no Brasil não ocorre em um vácuo, mas insere-se em um cenário de embates entre o STF e plataformas digitais que operam no país. O site, criado em 2013 no Canadá e com forte presença nos Estados Unidos, posiciona-se como uma alternativa “livre de censura” às grandes empresas de tecnologia, como Google e Meta. Nos últimos anos, ele atraiu criadores de conteúdo que alegam ter sido silenciados em outras redes por suas opiniões políticas ou postagens controversas.
O ex-desembargador Sebastião Coelho foi detido nesta terça-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF), em flagrante delito, sob acusação de desacato e ofensas ao tribunal. A prisão foi determinada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que também ordenou a lavratura de boletim de ocorrência. Coelho, que é advogado de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, tentou ingressar na 1ª Turma do STF para acompanhar o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um vídeo gravado pelo próprio Coelho, é possível vê-lo na porta do colegiado, alegando que foi impedido de entrar, apesar de afirmar que havia lugares vagos disponíveis. O STF rebateu e emitiu uma nota oficial alegando que Coelho não se cadastrou previamente para participar da sessão. Advogado de Filipe Martins, o desembargador Sebastião Coelho foi barrado na entrada do plenário da Primeira Turma do STF 🚨🚨🚨🚨 pic.twitter.com/EGaPuYyjam — Claudio Dantas (...