Chris Pavlovski, CEO da Rumble, anunciou nesta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025, uma nova ação em seu embate com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele afirmou em uma postagem no X que enviará uma solicitação legal à plataforma para preservar os registros da conta de Moraes. Isso ocorreu após o ministro desativar seu perfil na rede social de Elon Musk no mesmo dia. Pavlovski sugeriu que a exclusão poderia ser uma tentativa de apagar evidências.
A declaração de Pavlovski veio horas depois de ele insinuar que Moraes “fugiu” do X por causa de um processo movido nos EUA. A Rumble, junto à Trump Media, empresa de Donald Trump, acusou o ministro de censura ilegal em 19 de fevereiro. O CEO acredita que os dados da conta de Moraes podem ser cruciais para o caso judicial americano. Ele escreveu que seus advogados agirão imediatamente para garantir a manutenção dessas informações.
A desativação da conta de Moraes foi confirmada pelo STF, que disse que o ministro a encerrou por não usá-la.
Antes disso, Pavlovski já havia desafiado Moraes, recusando-se a cumprir ordens judiciais brasileiras que chamou de “ilegais”. A mais recente, segundo ele, foi recebida em 19 de fevereiro, com prazo até esta sexta-feira. Ele insiste que tais determinações não têm validade nos EUA sem aval do governo americano.
O processo nos EUA alega que decisões de Moraes, como bloqueios de perfis, violam a Constituição americana e a soberania dos EUA. Pavlovski vê a desativação da conta como um movimento suspeito, reforçando sua narrativa de resistência ao que chama de abuso de poder.
Ele já havia publicado uma foto com Trump e Musk, sugerindo um alinhamento contra regulações estrangeiras. A ação no X é mais um passo nessa ofensiva global.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...