Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, discursou em 22 de fevereiro de 2025 na Conferência Conservadora CPAC. Durante sua fala, ele dirigiu-se ao deputado Eduardo Bolsonaro, presente no evento em Washington. Trump chamou Eduardo de “meu amigo” e pediu que ele dissesse “oi” a seu pai, Jair Bolsonaro. O destaque foi a saudação à família Bolsonaro, descrita como “ótima” pelo líder americano.
O evento CPAC é um dos maiores encontros de líderes conservadores do mundo, reunindo figuras influentes. Trump usou a oportunidade para saudar Eduardo, que representava o ex-presidente brasileiro no fórum. Jair Bolsonaro não pôde comparecer devido à retenção de seu passaporte pela Polícia Federal. A menção reforça os laços entre os dois políticos, aliados desde 2019.
A relação entre Trump e Bolsonaro é marcada por admiração mútua e alinhamento em pautas conservadoras. Durante o mandato de Bolsonaro, os dois trocaram visitas oficiais e elogios públicos em diversas ocasiões.
Trump já havia apoiado a reeleição de Bolsonaro em 2022, destacando-o como um “grande líder”. Essa conexão segue evidente mesmo após ambos deixarem o poder.
Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PL, participou ativamente do CPAC para fortalecer a presença do bolsonarismo no exterior. A saudação de Trump foi vista por apoiadores como um reconhecimento da relevância da família no cenário global. O evento contou com outros líderes, como Javier Milei, mas a menção a Bolsonaro destacou-se. Isso animou os seguidores do ex-presidente brasileiro presentes.
Bolsonaro reagiu à fala de Trump por meio de suas redes sociais, agradecendo o apoio do amigo americano. Ele reafirmou sua admiração pelo presidente dos EUA e celebrou a parceria entre os dois. A frase “família ótima” foi interpretada por aliados como um elogio ao legado político dos Bolsonaro. O ex-presidente mantém influência no Brasil apesar de desafios judiciais.
O gesto de Trump no CPAC é encarado por deputados do PL como um sinal de respaldo ao movimento conservador brasileiro. Eles esperam que essa visibilidade internacional ajude em pautas como a anistia aos presos do 8 de janeiro.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...