O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou nesta quarta-feira (26) sua primeira reunião de secretários de governo, na qual deu a palavra ao empresário Elon Musk e ressaltou que quem não concordar com seus planos de cortes e supervisão “pode ir embora”.
Trump novamente endossou os esforços do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental, idealizado por Musk) e afirmou que não há resistência entre os membros de seu gabinete de governo por causa das práticas heterodoxas de Musk em relação aos funcionários públicos.
Alguém está insatisfeito com Elon? Se sim, vamos tirá-lo daqui – brincou Trump diante dos secretários de todos os departamentos que compõem o governo americano.
Musk, que foi o primeiro a falar depois de Trump, recebeu aplausos efusivos de todos os titulares de departamentos.
De acordo com a imprensa americana, alguns membros da equipe de Trump estão começando a ver a presença de Musk e seu trabalho de cortes e demissões como uma inconveniência e interferência, algo que aumentou a tensão dentro do Executivo.
– [Musk] está se sacrificando muito. E ele está recebendo muitos elogios, mas também está sofrendo muitos ataques – declarou Trump. Musk afirmou que seu trabalho é puramente de “assistência técnica”, e que se o DOGE parar de fazer seu trabalho e os cortes não forem resolvidos, “os EUA irão à falência”. O empresário disse que seu e-mail para cerca de 3 milhões de funcionários públicos não tem a intenção de ser uma avaliação de desempenho, mas uma verificação de “pulso” ou prova de que esses funcionários realmente existem, algo que Trump repetiu.
– Há indivíduos fictícios que estão recebendo um contracheque ou que têm outros empregos e, portanto, esses milhões (de funcionários) que não responderam estão em risco. Talvez nós os expulsemos – reiterou.
De acordo com Musk, cerca de metade de todos os funcionários federais responderam ao e-mail.
Musk assegurou que faz o que o presidente lhe ordena e rejeitou que haja oposição a suas iniciativas dentro do governo, além de considerar que o atual gabinete de governo é o mais talentoso e o melhor “de toda a história”.
*Com informações EFE
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...