O Instituto Paraná divulgou nesta terça-feira (25) o resultado de sua 1ª pesquisa para o Senado em São Paulo nas eleições de 2026.
De acordo com o resultado da pesquisa, a direita domina e deve preencher as duas vagas. Isso evidentemente assusta a esquerda, pois em inúmeros estados brasileiros a situação deve se repetir.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) é o nome favorito, hoje, para ocupar uma das duas vagas no Senado por São Paulo que estarão em disputa. Atualmente, o filho Zero Três do ex-presidente Jair Bolsonaro seria a opção de 33,1% dos eleitores paulistas, segundo o levantamento.
De acordo com a pesquisa, Eduardo Bolsonaro foi citado por 25,5% dos entrevistados como primeira opção e por 7,6% como segunda opção — nesta modalidade, cada eleitor poderia escolher dois nomes em uma lista, já que duas vagas para o Senado estarão em jogo em 2026.
Em segundo lugar na tabela, aparece outro nome importante da direita em São Paulo, o atual secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), escolhido por 17,6% do eleitorado. Eleito deputado federal em 2022, o policial militar da reserva licenciou-se da Câmara para integrar o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O tema da segurança pública, que em São Paulo ganhou o tom da linha-dura, promete ser um dos carros-chefes da campanha da direita em 2026 em todo o país.
Só depois do líder e do vice-líder de direita nas pesquisas, surge um nome potencialmente de esquerda: o ex-jogador Raí, campeão da Copa do Mundo de 1994 com a seleção brasileira.
O atleta, que aparece com 15,2% de preferência entre os eleitores, ainda não se filiou a nenhuma legenda, mas é apoiador declarado de Lula e cotado pelo PT para disputar como senador paulista.
Mesmo assim, o jogador fica em empate técnico com o deputado federal Ricardo Salles (PL), ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, que pontua 10,5% na pesquisa, e está na 4ª colocação.
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.650 eleitores em 86 municípios paulistas entre os dias 20 e 23 de fevereiro de 2025.
O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,5 pontos percentuais (pp) para mais ou para menos.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...