O Partido Liberal (PL) enxerga um momento de fortalecimento da direita no Brasil e planeja organizar um "tour mundial" em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. A iniciativa foi noticiada em 25 de fevereiro de 2025 pela CNN Brasil, apontando que a estratégia visa buscar apoio internacional para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro, apresentada em 18 de fevereiro, por suposta tentativa de golpe de Estado.
A ideia do PL é aproveitar a percepção de crescimento do movimento direitista para mobilizar líderes e figuras influentes de outros países. O partido considera que Eduardo Bolsonaro, deputado federal, e Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, desempenhem papéis centrais nesse esforço, dialogando diretamente com personalidades internacionais. A proposta reflete a intenção de ampliar a visibilidade de Bolsonaro fora do Brasil enquanto ele enfrenta desafios judiciais no país.
O planejamento do "tour" ocorre em paralelo a outras ações do PL, como a consolidação da liderança de Bolsonaro dentro da legenda e a preparação para as eleições de 2026.
A denúncia da PGR, que acusa Bolsonaro e outras 33 pessoas de crimes como organização criminosa e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, intensificou a busca por estratégias que reforcem sua posição política e jurídica, incluindo a projeção de sua imagem no exterior.
O PL vê nesse movimento uma oportunidade de capitalizar o apoio que Bolsonaro ainda mantém entre seus seguidores e aliados globais, especialmente após eventos como sua participação no Conservative Political Action Conference (CPAC) nos Estados Unidos em anos anteriores.
A expectativa é que o "tour mundial" envolva encontros com líderes conservadores em nações onde a direita tem ganhado força, como parte de uma campanha coordenada de defesa.
Até o momento, o PL não detalhou datas ou destinos específicos para o "tour", mas a proposta sinaliza uma resposta proativa às pressões enfrentadas por Bolsonaro no Brasil. A articulação internacional seria um complemento às manifestações domésticas já planejadas, como os atos de 16 de março de 2025, que terão "anistia" e "fora Lula" como bandeiras principais, mostrando uma estratégia dupla de mobilização interna e externa.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...