Uma pesquisa realizada pela CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 25 de fevereiro de 2025, indica que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu para 40,5%, enquanto sua desaprovação alcançou 55,3%. O levantamento, conduzido entre 19 e 23 de fevereiro, entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da Federação, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em comparação com a pesquisa anterior da CNT/MDA, realizada em novembro de 2024, a aprovação de Lula teve uma queda de aproximadamente 10 pontos percentuais, saindo de 49,7% para os atuais 40,5%. Já a desaprovação subiu cerca de 9 pontos, passando de 45,7% para 55,3%. Esses números refletem uma mudança significativa na percepção do desempenho do presidente desde o último levantamento.
A avaliação do governo Lula também apresentou uma piora. A pesquisa mostra que a aprovação da administração caiu de 35,5% em novembro de 2024 para 28,7% agora, enquanto a avaliação negativa subiu de 30,8% para 44%.
Esses dados sugerem um aumento do descontentamento entre os entrevistados em relação à gestão federal nos últimos meses. O levantamento não detalhou especificamente as razões para essa queda, mas o cenário ocorre em um momento de desafios econômicos, como o aumento do custo de vida e a alta dos combustíveis, temas que têm sido associados à perda de popularidade do governo. Além disso, 4,2% dos entrevistados não souberam ou não opinaram sobre o desempenho de Lula.
Essa é a primeira pesquisa da CNT/MDA em 2025, e os resultados indicam um início de ano desafiador para o presidente, que está no terceiro ano de seu mandato. A próxima etapa do processo político será acompanhada de perto, especialmente com as movimentações para as eleições de 2026, onde Lula já foi desafiado publicamente por Jair Bolsonaro para uma nova disputa.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...