A percepção de que a economia brasileira está piorando se tornou generalizada entre a população, conforme apontou uma pesquisa recente da Quaest, realizada entre 20 e 24 de fevereiro de 2025. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, entrevistou 2.000 pessoas em 125 cidades, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, e revelou um aumento significativo no pessimismo econômico em comparação com estudos anteriores.
De acordo com os dados, 70% dos entrevistados acreditam que a economia do país está no caminho errado, um salto de 15 pontos percentuais em relação à pesquisa de novembro de 2024, quando esse índice era de 55%. Apenas 20% consideram que a situação econômica está melhorando, enquanto 10% não souberam ou não responderam. Esse cenário reflete uma insatisfação crescente com fatores como o aumento do custo de vida e a alta dos preços dos combustíveis.
A Quaest também mediu a percepção sobre o futuro: 65% dos brasileiros esperam que a economia piore nos próximos 12 meses, contra 25% que projetam uma melhora.
Esse pessimismo é mais acentuado entre as faixas de renda média e baixa, que sentem diretamente os impactos da inflação e da desvalorização do real, agravados desde o início de 2025.
A pesquisa destacou ainda que a confiança no governo para lidar com a economia caiu. Apenas 35% dos entrevistados aprovam a condução econômica atual, uma queda de 8 pontos em relação a novembro de 2024. Entre os motivos citados estão a falta de medidas efetivas para conter a alta dos preços e a percepção de que os investimentos anunciados não têm gerado resultados palpáveis no dia a dia.
Esse quadro de deterioração na percepção econômica coincide com indicadores reais, como o aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central em janeiro de 2025 e a pressão cambial sobre o real. A Quaest sugere que a combinação de fatores econômicos concretos e a narrativa pública sobre os rumos do país alimentam esse sentimento generalizado de piora, que pode influenciar o cenário político nos próximos meses.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...