Pablo Marçal e Gusttavo Lima acertaram sua filiação ao União Brasil, conforme anunciado em 25 de fevereiro de 2025. A expectativa é que ambos oficializem suas entradas na legenda ainda no primeiro semestre deste ano, possivelmente durante um evento marcado para 4 de abril, em Salvador, no Centro de Convenções, quando o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, lançará sua pré-candidatura à Presidência pela sigla. Na mesma ocasião, Caiado receberá o título de cidadão baiano.
O União Brasil planeja que Gusttavo Lima dispute uma vaga ao Senado por Goiás em 2026. O cantor, que em janeiro expressou ao Metrópoles o desejo de concorrer à Presidência, agora parece alinhado a um projeto estadual, aproveitando sua popularidade e proximidade com Caiado, de quem é amigo pessoal. O governador tem interesse em usar o apelo do sertanejo para fortalecer sua própria campanha presidencial.
Já Pablo Marçal, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo em 2024 pelo PRTB, é cotado para concorrer ao governo ou ao Senado por São Paulo em 2026.
Sua filiação ao União Brasil marca uma mudança de rumo, mas enfrenta um obstáculo: em 21 de fevereiro de 2025, ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por crimes como abuso de poder político e econômico, ficando inelegível por oito anos. Ele ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
Uma ala do União Brasil defende que a filiação de Marçal e Gusttavo ocorra junto ao lançamento da pré-candidatura de Caiado, unindo os três como um símbolo de renovação da direita no partido.
Outra corrente sugere que a entrada de ambos aconteça antes, para evitar que a atenção se desvie do evento principal de Caiado, que busca consolidar sua liderança na sigla rumo a 2026.
Até o momento, nem Marçal nem Gusttavo Lima se pronunciaram oficialmente sobre os detalhes da filiação. O União Brasil, que já abriga nomes como o próprio Caiado, vê na dupla uma oportunidade de ampliar sua base eleitoral, combinando a influência de Marçal nas redes sociais e a popularidade de Gusttavo no meio artístico para as eleições de 2026.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...