O bilionário Elon Musk voltou a mencionar publicamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em seu perfil na rede social X. Após um período de silêncio sobre o tema desde o desbloqueio da plataforma no Brasil, Musk compartilhou uma postagem sugerindo que Moraes estaria tentando proteger seus bens.
“Parece que ele está tentando esconder seus bens”, escreveu Musk ao republicar uma mensagem que questionava: “O juiz Moraes acabou de tirar seu dinheiro dos EUA?”.
A publicação a que o empresário se referiu alegava que o ministro enfrenta processos nos Estados Unidos por suas decisões sobre plataformas digitais e poderia ser convocado a comparecer pessoalmente. Além disso, insinuava que sua suposta movimentação financeira poderia estar relacionada a um possível confronto com a Justiça norte-americana.
O novo comentário de Musk ocorre em meio a uma disputa judicial entre a plataforma de vídeos Rumble e Moraes.
No último dia 21, o ministro determinou o bloqueio do serviço no Brasil, alegando descumprimento de ordens judiciais e não pagamento de multas. Como resposta, no domingo (23), o Rumble e a Truth Social, rede social ligada ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, acionaram um tribunal americano para barrar as determinações de Moraes.
Na semana anterior, ambas as empresas já haviam pedido à Justiça dos EUA que classificasse as decisões do ministro como ilegais.
Moraes justificou sua ordem afirmando que a Corte brasileira tentou diversas alternativas antes de impor a suspensão da plataforma no país.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...