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Nem Alckmin tomou todas as doses da vacina contra Covid-19.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, tomou cinco doses da vacina contra Covid-19, sendo a última a dose bivalente da Pfizer, aplicada em 27 de fevereiro de 2023, durante o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, em Brasília. No entanto, ele não completou o esquema vacinal recomendado para 2024 pelo Ministério da Saúde, que orienta pessoas acima de 60 anos, como Alckmin, que tem 72 anos, a receberam uma dose adicional anual contra a doença devido à maior vulnerabilidade associada ao envelhecimento do sistema imunológico. A informação sobre as cinco doses foi confirmada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em resposta a um pedido via Lei de Acesso à Informação. A recomendação do Ministério da Saúde para idosos faz parte da inclusão da vacina contra Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação, atualizado em dezembro de 2023, que prevê doses anuais para esse grupo e para gestantes, além de esquemas específicos para outras faixas etárias e condições de saúde. Assim, Alckmin está com o reforço de 2024 pendente, o que o coloca em uma situação de esquema vacinal incompleto conforme as diretrizes atuais. A ausência dessa dose extra gerou debate público, especialmente porque Alckmin, médico anestesista de formação, aplicou simbolicamente a vacina em Lula durante a campanha de 2023, reforçando a importância da imunização. A situação se soma a de outros ministros do governo Lula, como a ex-ministra da Saúde Nísia Trindade, que também não tomaram o reforço recomendado em 2024, apesar de o governo promover a vacinação como política de saúde pública. Isso levantou críticas sobre a coerência entre o discurso oficial e as ações de figuras do alto escalão. Por outro lado, não há consenso absoluto sobre a obrigatoriedade da dose anual para idosos saudáveis, já que a necessidade pode variar conforme o estado de saúde individual e a circulação do vírus. Estudos mostram que a proteção das vacinas contra formas graves da Covid-19 permanece robusta após várias doses, mas a imunidade contra infecções leves diminui com o tempo, justificando os reforços. No caso de Alckmin, não foi divulgado se a decisão de não tomar a sexta dose reflete uma escolha pessoal ou uma avaliação médica específica. A polêmica também reacende discussões sobre a adesão à vacinação no Brasil, que viu quedas significativas durante a gestão anterior, sob Jair Bolsonaro, mas recuperou força com o governo Lula. O vice-presidente, ao menos até fevereiro de 2025, não atualizou seu cartão de vacinação com a dose de 2024, o que o deixa tecnicamente fora do esquema completo preconizado pelo SUS para sua faixa etária, embora ele tenha seguido as recomendações até 2023. Vale notar que a falta dessa dose não implica que Alckmin seja antivacina ou negacionista — ele já tomou as cinco doses anteriores e participou ativamente da promoção da campanha nacional. O caso parece mais um ponto de inconsistência individual em relação às diretrizes atuais, em um contexto onde o governo busca reforçar a confiança da população na ciência e na saúde pública após anos de desafios na cobertura vacinal.

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