O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, atacou gratuitamente as big techs durante a aula inaugural da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde é professor.
Em seu discurso, Moraes afirmou que as grandes empresas de tecnologia “não são enviadas de Deus” e ressaltou que se tratam de grupos econômicos com interesses próprios.
"As big techs não são neutras. São grupos que buscam dominar a economia e a política mundial, desconsiderando fronteiras, soberania nacional e legislações para obter poder e lucro", declarou.
O ministro também afirmou que essas empresas foram instrumentalizadas para atacar pilares da democracia e mencionou estratégias utilizadas por grupos extremistas.
"Em nenhum lugar do mundo esses grupos dizem ser contra a democracia. Eles alegam que há fraudes e que só há democracia se vencerem. Esse é o discurso", disse.
Durante sua palestra, Moraes ainda comentou sua recente saída da rede social X (antigo Twitter).
"Eu não tenho mais rede social, como vocês devem saber. Não posso nem sair do X que já me deduram".
Sentiu... Informações Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...