A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comentou nesta sexta-feira (21) sobre a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, afirmando que ele estaria passando por um “momento de perturbação”. Durante sua declaração, Michelle fez um gesto que sugeria um possível problema de saúde mental de Cid, uma reação que chamou atenção após a divulgação dos vídeos do depoimento.
Os vídeos da delação, tornados públicos pela Justiça na quinta-feira (20), revelam que, ao ver a mudança da família Bolsonaro sendo retirada do Palácio da Alvorada, em dezembro de 2022, Michelle teria demonstrado grande preocupação, dizendo:
“Temos que fazer alguma coisa! Temos que fazer alguma coisa!”.
Apesar da citação na delação, a ex-primeira-dama afirmou estar “tranquila” em relação à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que a inclui entre os 34 acusados por suposta tentativa de golpe de Estado.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...