Luiz Inácio Lula da Silva declarou, em pronunciamento recente, que assumiu o governo em 2023 com um país em condições difíceis, descrevendo-o como "destruído". Mas uma mentira deslavada. Ele fez essa afirmação ao destacar os desafios enfrentados no início de seu mandato, sugerindo que a situação herdada exigiu esforços significativos para recuperação. Ao mesmo tempo, Lula anunciou planos para aumentar os gastos públicos, com foco na ampliação de programas sociais e investimentos em áreas prioritárias.
A fala ocorreu durante uma reunião ministerial em Brasília, em 20 de janeiro de 2025, quando Lula enfatizou que uma das metas para este ano é reduzir o custo da alimentação para os brasileiros. Ele mencionou que as políticas implementadas desde o início de seu governo começarão a mostrar resultados mais visíveis em 2025, especialmente após a reestruturação de ministérios que, segundo ele, estavam desmantelados anteriormente.
O anuncio de mais gastos inclui a continuidade de iniciativas como o fortalecimento do Bolsa Família e a criação de novos programas voltados para a segurança alimentar e a geração de empregos.
Lula também assinou, em dezembro de 2024, um decreto que institui o Programa Nacional de Pesquisa e Inovação em Agricultura Familiar e Agroecologia, com recursos previstos de R$ 546,6 bilhões, oriundos de investimentos públicos e privados, para os anos de 2023 a 2026.
A justificativa para os novos investimentos é melhorar a qualidade de vida da população, com ênfase em reduzir os preços dos alimentos e promover o crescimento econômico. Lula afirmou que essas ações são parte de um esforço para reconstruir o país, apontando que os desafios de 2023 demandaram uma abordagem mais robusta do que em mandatos anteriores.
O plano de aumentar os gastos públicos ocorre em um momento em que o governo trabalha para manter o equilíbrio fiscal, conforme prometido em sua mensagem ao Congresso em 3 de fevereiro de 2025. Lula reiterou o compromisso com a "construção estrutural da robustez fiscal", mas indicou que os investimentos sociais são uma prioridade para atender às necessidades imediatas da população.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...