O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou em 23 de fevereiro de 2025 que Gusttavo Lima desistiu de se candidatar em 2026. O cantor sertanejo, que havia cogitado disputar a Presidência da República ou o Senado por Goiás, mudou de planos. Ele confirmou ao jornalista que não entrará na política e focará exclusivamente em sua carreira musical. A decisão encerra meses de especulações sobre sua possível entrada no cenário eleitoral.
Gusttavo Lima havia anunciado em janeiro de 2025 sua intenção de concorrer à Presidência, em entrevista ao Metrópoles.
Ele chegou a dizer que buscaria uma alternativa para o Brasil, destacando sua experiência como empreendedor. Na época, o cantor apareceu competitivo em pesquisas como a Quaest, com 12% a 18% das intenções de voto. Apesar disso, ele agora optou por abandonar completamente a ideia de uma candidatura.
A desistência também descarta negociações para uma vaga no Senado, que vinham sendo discutidas com figuras políticas de Goiás. Gusttavo tinha sido cortejado por líderes locais, incluindo o governador Ronaldo Caiado, para uma possível filiação. Sua popularidade como cantor o colocava como potencial nome forte na disputa. No entanto, ele decidiu que a política não será seu caminho.
A mudança de rumo foi comunicada diretamente por Gusttavo ao colunista, com confirmação prevista para março de 2025. Ele já havia sugerido em entrevista ao "Fofocalizando", do SBT, que sua candidatura estava "nas mãos de Deus". O cantor agora priorizará shows e projetos musicais, onde construiu sua fama. Isso põe fim às expectativas de seus fãs que o viam como uma nova voz política.
A trajetória política de Gusttavo Lima durou pouco tempo oficialmente, mas gerou debates intensos desde o início do ano. Sua desistência alivia a pressão sobre partidos que o sondavam, como União Brasil e PP, interessados em seu apelo popular.
Ele deixa o campo eleitoral sem nunca ter se filiado a uma legenda. A atenção retorna agora para sua carreira artística, que segue em alta.
A decisão de Gusttavo reflete uma escolha por manter seu sucesso consolidado na música, evitando o desgaste da política. Ele já enfrentou polêmicas recentes, como investigações arquivadas por suspeitas de lavagem de dinheiro em 2024. Optar por não se candidatar pode ser uma forma de preservar sua imagem pública. Aos 35 anos, o "Embaixador" volta ao que sabe fazer melhor: cantar.