A Globo reforçou sua estratégia para retomar a hegemonia nas transmissões esportivas, em especial do futebol, e pretende adotar uma postura mais agressiva nas negociações. Em uma reunião interna recente, a emissora destacou a importância de recuperar a audiência dominical e de meio de semana, afetada pela fragmentação dos direitos de transmissão entre outras emissoras e plataformas de streaming.
A informa
ção é do jornalista Alessandro Lo-Bianco.
A perda de campeonatos relevantes levou a Globo a priorizar investimentos financeiros robustos para tentar retomar a exclusividade nas competições esportivas nos próximos anos. Como parte dessa ofensiva, executivos da empresa já iniciaram contatos diretos com entidades que detêm os direitos de transmissão, buscando novas parcerias e analisando oportunidades de negociação.
Uma das estratégias debatidas na reunião foi a possibilidade de contornar contratos já firmados por concorrentes. Caso os direitos esportivos estejam assinados por médio prazo (até quatro anos), a Globo pretende analisar as cláusulas contratuais em busca de brechas para rescisões antecipadas.
A empresa também estaria disposta a cobrir eventuais multas rescisórias, desde que isso viabilize o retorno de importantes torneios à sua programação até 2028.
Além das novelas, o futebol segue como um dos principais pilares da audiência da Globo. O grupo entende que manter a exclusividade das transmissões esportivas é essencial para garantir sua liderança no mercado televisivo e evitar uma perda ainda maior de público para concorrentes e plataformas digitais.
O desespero bateu!
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...