A Polícia Federal (PF) identificou uma mensagem de áudio do agente Wladimir Soares mencionando um suposto plano para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A gravação, revelada pela CNN, permanece sob sigilo judicial e estaria ligada a suposta trama golpista após as eleições de 2022.
Na gravação, Soares teria afirmado a colegas que "estavam com Moraes na mira para atirar". Além disso, o agente teria detalhado o tipo de armamento a ser utilizado.
Preso desde 19 de novembro de 2024, Soares fazia parte da equipe de segurança de Lula durante a transição de governo. Ele é acusado de vazar informações sigilosas sobre a estrutura de segurança de Lula. A ordem de prisão foi expedida pelo STF após análise de materiais apreendidos com Sérgio Rocha Cordeiro, ex-assessor do gabinete presidencial de Bolsonaro e capitão da reserva, com quem Soares mantinha contato frequente.
De acordo com as investigações da PF, Soares estaria envolvido na fase operacional do plano denominado "Punhal Verde Amarelo", que previa a eliminação de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.
Documentos obtidos pela polícia detalham etapas para monitorar a segurança pessoal de Moraes, incluindo informações sobre veículos blindados, armamentos e itinerários do ministro.
O agente da PF é um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. Jornal da cidade
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...