Nesta quinta-feira (27), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou sem suas redes sociais sobre duas reportagens que mostram líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) entrando com representações contra ele.
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, entrou com uma representação no Conselho Ética da Câmara dos Deputados pedindo a cassação dele por “traição aos interesses nacionais”.
Já o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido da Câmara, apresentou uma notícia-crime contra Eduardo Bolsonaro na Procuradoria-Geral da República (PGR) acusando-o de cometer crimes contra a soberania nacional.
Eduardo tem articulado com autoridades nos Estados Unidos em favor da liberdade de expressão, denunciando decisões que baniram jornalistas das redes sociais e falando também sobre os presos do 8 de janeiro.
Ao comentar sobre essas ações, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro declarou:
– Os caras do partido da lista da Odebretch, mensalão, petrolão e demais escândalos de corrupção para abastecer ditaduras e o Foro de SP com dinheiro dos nossos impostos, agora me acusam de crime de lesa pátria?! Piada pronta, concorda? Para os petistas, a atuação do deputado por São Paulo junto a autoridades norte-americanas tem relação com a decisão do Comitê do Congresso dos Estados Unidos, que aprovou nesta quarta-feira (26) um projeto de lei que pune o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A proposição chamada No Censors on our Shores Act (Sem Censores nas Nossas Fronteiras, em tradução livre) prevê a proibição da entrada de Moraes nos Estados Unidos. O texto da proposta ainda precisa ser aprovado no plenário da Câmara dos Representantes e pelo Senado para ser sancionado pela Casa Branca. Informações Pleno News
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...