Com Jair Bolsonaro (PL) à frente em algumas pesquisas e a aprovação do governo no pior patamar de seus três mandatos, o presidente Lula (PT) traçou com aliados estratégias para tentar melhorar sua situação.
À coluna o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo está ajustando sua comunicação e que uma das principais estratégias será comparar a situação do Brasil atualmente com a do governo Jair Bolsonaro.
“É preciso criar linguagens específicas para cada plataforma dessa. Então, esse será nosso esforço de fazer chegar à população a informação, principalmente comparando o antes e o depois. Na política e na gestão, mais do que discurso, o povo se convence quando você compara, quando você mostra o antes e o depois”, disse o ministro em entrevista à coluna na quinta-feira (20/2).
A ideia do governo é reforçar as comparações entre os atuais feitos de Lula e os do governo Bolsonaro, mostrando, por exemplo, quantas creches, hospitais e universidades foram construídos por ambos.
“O presidente, e acho importante fixar isso, tem feito um trabalho fortíssimo de reconstrução do Brasil. E acho que nós temos que nos esforçar junto com a Secom, junto com a militância, e demonstrar o antes e o depois. O que era este país até 2022 e o que é este país hoje, do ponto de vista das relações internacionais, das relações econômicas”, disse Rui Costa à coluna.
Nos bastidores, outras lideranças petistas dizem que Lula está “confiante” em sua gestão e que o maior problema do governo atualmente é de comunicação e política, com a falta de uma base consolidada na Câmara e no Senado.
Pesquisa sobre 2026
Embora esteja inelegível até 2030, Bolsonaro apareceu numericamente à frente de Lula tanto no primeiro turno quanto no segundo no levantamento do Paraná Pesquisas divulgado na terça-feira (18/2).
Em um dos cenários estimulados pelo levantamento do instituto, Bolsonaro apareceu com 36% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Lula tinha 33,8%.
Apesar da vantagem numérica do ex-presidente da República, os dois estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Já no eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, a pesquisa apontou vitória do ex-presidente, com 45,1%, contra 40,2% do petista — vantagem acima da margem de erro do levantamento. Informações Metrópole
