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Defesa de Bolsonaro busca afastar ministros em julgamento

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro está planejando uma estratégia para tentar alterar a composição do colegiado que julgará a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 18 de fevereiro de 2025, relacionada a uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O julgamento está atualmente sob a competência da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), formada pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino. A equipe jurídica de Bolsonaro, liderada pelo advogado Celso Vilardi, busca transferir o caso para o plenário do STF, onde todos os 11 ministros da Corte teriam direito a voto. O objetivo principal dessa manobra é incluir na votação os ministros André Mendonça e Kássio Nunes Marques, ambos indicados por Bolsonaro durante seu mandato, que integram a Segunda Turma e não participariam da análise na Primeira Turma. A defesa acredita que esses ministros poderiam trazer uma perspectiva mais favorável ao ex-presidente no julgamento da denúncia, que o acusa de liderar uma organização criminosa para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão de manter o caso na Primeira Turma ou levá-lo ao plenário cabe ao relator, Alexandre de Moraes, que até o momento não deu sinais de aceitar a mudança. Além da tentativa de alterar o foro do julgamento, a defesa de Bolsonaro avalia pedir o afastamento de alguns ministros da Primeira Turma, argumentando possíveis impedimentos. Entre os alvos estão Moraes, por seu papel ativo nas investigações e condição de vítima das ações investigadas, e Flávio Dino e Cristiano Zanin, devido a suas ligações com o governo Lula — Dino como ex-ministro da Justiça e Zanin como ex-advogado pessoal do presidente. Esses pedidos, no entanto, enfrentam precedentes desfavoráveis, já que o STF rejeitou em dezembro de 2024 um recurso similar para afastar Moraes da relatoria do inquérito.

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