As movimentações vindas dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes revelam que a paciência com os abusos do Judiciário brasileiro está chegando ao limite. O "combo" de medidas, detalhado por Deltan Dallagnol, representa uma pressão sem precedentes contra as atitudes do magistrado, especialmente no que diz respeito à liberdade de expressão e ao cerceamento de vozes conservadoras.
O primeiro ponto – o **pedido oficial de sanções** – é uma ação direta que pode atingir Moraes em seu patrimônio e restringir suas movimentações financeiras em território americano. Se aprovado, o ministro poderá ter bens bloqueados e sofrer restrições em suas atividades internacionais, algo que seria inédito para um membro do STF.
A **visita de senadores americanos ao Brasil** é outro fator que não pode ser subestimado. Parlamentares ligados ao Partido Republicano têm demonstrado forte oposição a governos e autoridades que desrespeitam os princípios democráticos e os direitos humanos.
Essa visita não será apenas protocolar – é uma clara mensagem de que o mundo está atento ao que está acontecendo no Brasil sob o governo Lula e com a conivência de parte do Judiciário.
O terceiro ponto – o **projeto de lei que pode cassar o visto de Alexandre de Moraes** – é uma ação ainda mais incisiva. Se aprovado, Moraes perderá o direito de entrar nos Estados Unidos, um golpe significativo para sua imagem e liberdade de circulação internacional. Isso reforçaria a narrativa de que suas ações ultrapassaram os limites da legalidade e dos direitos fundamentais.
Essas medidas não atingem apenas Moraes. O desgaste se estende ao próprio **STF**, que já enfrenta uma crise de legitimidade perante a opinião pública, e ao **governo Lula**, que se beneficia do ativismo judicial para sufocar a oposição e manter sua agenda política sem contestação.
O cenário que se desenha é de um confronto direto entre as instituições americanas e as práticas autoritárias que têm ganhado espaço no Brasil.
Caso essas iniciativas avancem, as consequências podem ser devastadoras para a imagem e a atuação de Moraes, para o equilíbrio dos poderes e para o próprio governo petista, que começa a sentir a pressão internacional contra os excessos cometidos em seu benefício.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...