Nesta sexta-feira (21), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) se emocionou ao falar do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele deu declarações durante o primeiro Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal (PL).
Ao falar sobre o início de sua arreira política, ele relembrou os conselhos paternos que recebeu. Por fim, o vereador destacou que não deseja a ninguém o que sua família enfrenta atualmente.
O momento que a gente vive é delicado, é covarde. Eu não desejo isso a ninguém. (…) O que está acontecendo com o meu pai é desumano. Na última terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra Jair Bolsonaro por supostamente participar de uma trama golpista. O objetivo do suposto golpe era manter o líder da direita brasileira no poder após o resultado das eleições de 2022.
A denúncia foi enviada à Corte pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Agora os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal ficarão por analisar a denúncia após a liberação pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
A denúncia aponta que Jair Bolsonaro teria cometido os crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, além de deterioração de patrimônio tombado.
Jair Bolsonaro está inelegível até 2030, após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em junho de 2023, por suposto abuso de poder político.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...