Câmara dos EUA expõe Moraes e questiona Big Techs sobre CENSURA Câmara dos EUA expõe Moraes e questiona Big Techs sobre CENSURA Câmara dos EUA expõe Moraes e questiona Big Techs sobre CENSURA Pular para o conteúdo principal

Câmara dos EUA expõe Moraes e questiona Big Techs sobre CENSURA

O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, presidido pelo republicano Jim Jordan, intimou oito grandes empresas de tecnologia — Alphabet (Google), Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Rumble, TikTok e X Corp — a fornecerem informações sobre ordens judiciais estrangeiras relacionadas à censura de conteúdo. O objetivo, segundo nota do colegiado, é investigar como "a censura internacional tem ferido as liberdades civis americanas", com foco em decisões que possam afetar cidadãos ou empresas americanas. Entre os exemplos citados no ofício, está o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusado de emitir "ordens secretas e ilegais" que obrigam essas empresas a remover conteúdos sob pena de multas ou bloqueios no Brasil. O documento destaca especificamente as ações de Moraes contra o X, de Elon Musk, e outras plataformas, como a suspensão de contas e a exigência de remoção de conteúdo, muitas vezes sem justificativa clara ou em sigilo. O comitê aponta que tais ordens, como a suspensão do X no Brasil em 2024 e a recente decisão contra o Rumble, configurariam uma tentativa de impor regras extraterritoriais que contrariam a Primeira Emenda da Constituição americana, que protege a liberdade de expressão. Jordan argumenta que essas medidas criam um "efeito cascata" global, já que políticas de moderação de conteúdo muitas vezes se aplicam universalmente. A intimação ocorre no mesmo dia em que o Comitê Judiciário aprovou o projeto "No Censors on Our Shores Act", que prevê barrar ou deportar autoridades estrangeiras que violem direitos constitucionais americanos, uma iniciativa vista como direcionada a Moraes. A ação também reflete preocupações com a soberania digital dos EUA, já que empresas americanas enfrentam pressões de governos estrangeiros, incluindo multas bilionárias, como as impostas por Moraes ao X (R$ 8 milhões em fevereiro de 2025) e ao Rumble antes de sua suspensão no Brasil. O governo brasileiro reagiu por meio do Itamaraty, afirmando que as críticas dos EUA "distorcem" as decisões do STF e lamentando a "politização" do tema. Moraes, em sessão do STF em 27 de fevereiro, defendeu a soberania nacional, destacando que o Brasil "deixou de ser colônia em 1822" e que suas ações visam proteger a democracia contra desinformação. Ele não mencionou os EUA diretamente, mas citou a importância da autodeterminação dos povos, em linha com princípios da ONU. A convocação das big techs é parte de um esforço mais amplo do Congresso americano, sob controle republicano desde as eleições de 2024, para proteger a liberdade de expressão online. As empresas têm até uma data ainda não especificada para responder, e as informações coletadas podem embasar novas legislações ou sanções. O caso expõe um choque entre diferentes visões jurídicas: enquanto os EUA priorizam a liberdade de expressão irrestrita, o Brasil busca equilibrá-la com a prevenção de crimes digitais e ataques à democracia. Por ora, a citação a Moraes reflete sua centralidade nesse embate transnacional, mas o desfecho dependerá tanto das respostas das empresas quanto da tramitação do projeto de lei nos EUA. O episódio intensifica as tensões diplomáticas entre Brasil e EUA, com o governo Lula e o STF fechando fileiras em defesa da autonomia judicial brasileira frente às pressões americanas lideradas por Trump e seus aliados.

Postagens mais visitadas deste blog

URGENTE: Sebastião Coelho acaba de ser preso na sede do STF

O ex-desembargador Sebastião Coelho foi detido nesta terça-feira, 25, no Supremo Tribunal Federal (STF), em flagrante delito, sob acusação de desacato e ofensas ao tribunal. A prisão foi determinada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que também ordenou a lavratura de boletim de ocorrência. Coelho, que é advogado de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, tentou ingressar na 1ª Turma do STF para acompanhar o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um vídeo gravado pelo próprio Coelho, é possível vê-lo na porta do colegiado, alegando que foi impedido de entrar, apesar de afirmar que havia lugares vagos disponíveis. O STF rebateu e emitiu uma nota oficial alegando que Coelho não se cadastrou previamente para participar da sessão. Advogado de Filipe Martins, o desembargador Sebastião Coelho foi barrado na entrada do plenário da Primeira Turma do STF 🚨🚨🚨🚨 pic.twitter.com/EGaPuYyjam — Claudio Dantas (...

Militares enfim se manifestam contra denúncia da PGR

A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...

Allan dos Santos reaparece com novo carro, nova profissão e novo recado para “Xandão” (veja o vídeo)

O jornalista Allan dos Santos, exilado nos Estados Unidos, reapareceu nas redes sociais fazendo propaganda de sua nova atividade profissional. Allan está trabalhando como motorista de aplicativo em seu novo Tesla. Na publicação ele convida os cidadãos brasileiros a realizarem viagens com ele. O ministro Alexandre de Moraes requereu a extradição do jornalista, que foi negada pelos Estados Unidos. Allan, portanto, vive legalmente naquele país. Ele afirma que está gostando de sua nova atividade, mas que não vai deixar de fazer jornalismo. “Agora sou motorista de aplicativo e estou gostando muito. Não deixarei de fazer jornalismo, mas tenho prioridades, contas e não faço acordo com criminosos”. Finaliza mandando um recado para o ministro Alexandre de Moraes. Assista abaixo Allan com seu novo ⁦ @Tesla ⁩ - Cidadão livre na maior potência econômica e militar do mundo. Hoje a esquerda não dorme. pic.twitter.com/ltMCHbbFCC — Rafael Fontana (@RafaelFontana) October 30, 2024 ...