Javier Milei, presidente da Argentina, discursou na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) nos Estados Unidos em 22 de fevereiro de 2025. Durante sua fala, ele afirmou que a Usaid, agência americana de desenvolvimento, financiou fraudes eleitorais no Brasil. A declaração foi feita diante de uma plateia de líderes conservadores em Washington.
O evento CPAC é reconhecido como o maior encontro conservador do mundo, reunindo figuras influentes da direita global. Milei mencionou a Usaid ao listar exemplos de supostas interferências em processos democráticos. Ele disse que a agência destinou milhões de dólares para financiar revistas, canais de TV e ações eleitorais no Brasil. A fala rapidamente ganhou destaque entre os presentes e nas redes sociais.
A Usaid, criada em 1961, é uma entidade dos EUA voltada para ajuda internacional e desenvolvimento em diversos países.
Segundo Milei, esses recursos teriam sido usados para manipular eleições, incluindo as do Brasil em anos recentes. Ele inseriu o caso brasileiro em um contexto mais amplo de denúncias contra organizações internacionais. O presidente argentino já havia participado de edições anteriores da CPAC.
Milei estava acompanhado por outros líderes internacionais na CPAC, incluindo Eduardo Bolsonaro, que também discursou no evento. A presença de representantes brasileiros no encontro mostra o interesse em fortalecer laços entre conservadores da América Latina e dos EUA.
A fala sobre a Usaid foi um dos pontos altos de sua participação. Isso reflete sua tendência a abordar temas polêmicos em palcos internacionais.
O impacto da afirmação de Milei sobre a Usaid e o Brasil ainda está sendo discutido entre os presentes na CPAC. Seus apoiadores veem o discurso como uma denúncia corajosa de supostas irregularidades em processos eleitorais. A falta de evidências específicas não diminuiu o alcance da mensagem entre os conservadores. O caso deve continuar a reverberar nos debates da conferência e além dela.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...