O ex-presidente Jair Bolsonaro fez uma provocação pública aos ministros do governo Lula que não tomaram todas as doses recomendadas da vacina contra Covid-19, chamando-os de "negacionistas" e "terraplanistas" em tom irônico. A declaração foi uma resposta a um levantamento que apontou que pelo menos 12 integrantes do primeiro escalão do governo atual, incluindo nomes como o vice-presidente Geraldo Alckmin, Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio (Defesa) e Marina Silva (Meio Ambiente), não completaram o esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde para suas faixas etárias em 2024.
Bolsonaro sugeriu, sarcasticamente, que eles tomassem "Pfizer ou mRNA", referindo-se às vacinas que ele frequentemente criticou durante seu mandato.
O contexto da provocação remonta à polarização sobre a vacinação no Brasil. Durante a pandemia, Bolsonaro adotou uma postura cética em relação aos imunizantes, afirmando que não se vacinaria e questionando sua eficácia, enquanto o governo Lula, desde 2023, promove campanhas para ampliar a cobertura vacinal. Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que Alckmin, por exemplo, tomou cinco doses até fevereiro de 2023, mas não recebeu o reforço anual de 2024, indicado para idosos acima de 60 anos.
Outros ministros, como Haddad, também não atualizaram suas doses nos últimos dois anos, conforme as recomendações atuais.
A ironia de Bolsonaro se apoia no fato de que o termo "negacionista" foi amplamente usado por apoiadores de Lula para criticar o ex-presidente e seus aliados durante a pandemia
Agora, ele inverte as criticas, destacando a aparente contradição de figuras do governo atual que, apesar de defenderem a ciência publicamente, não seguiram integralmente as orientações de saúde. A provocação foi feita em 25 de fevereiro de 2025, durante uma interação com apoiadores, e amplificada em redes sociais.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...