Jair Bolsonaro, em mais uma declaração contundente, reafirmou nesta terça-feira (25) que os eventos de 8 de janeiro de 2023 não configuraram uma tentativa de golpe de Estado, mas sim um ato de vandalismo articulado pela esquerda. A fala ocorreu durante uma entrevista ao jornalista Leo Dias, transmitida ao vivo no YouTube, que atingiu a impressionante marca de mais de 700 mil espectadores simultâneos.
Na entrevista, Bolsonaro desmentiu a narrativa propagada pela grande mídia e setores do governo Lula, que insistem em classificar o episódio como um "golpe" ou "atentado à democracia". O ex-presidente foi direto: **"Ninguém dá golpe em prédio, se dá golpe em pessoas."** Segundo ele, a ausência de liderança clara na manifestação e a inexistência de armamento entre os presentes desmontam qualquer acusação séria de tentativa de tomada de poder.
Bolsonaro ainda destacou o comportamento suspeito de figuras do atual governo no dia dos acontecimentos.
Ele apontou que a viagem de Lula para Araraquara, na manhã daquele domingo, levanta dúvidas legítimas sobre um possível planejamento orquestrado: **"Foi programado, só pode ser pela esquerda. Por que Lula foi domingo de manhã para Araraquara? Eles foram para lá para ficar livre de qualquer coisa que pudesse acontecer aqui [em Brasília]."**
A tese de Bolsonaro reforça a desconfiança de muitos brasileiros em relação aos verdadeiros responsáveis pela invasão aos prédios públicos.
Diversos vídeos e testemunhos indicam a presença de infiltrados e questionam a passividade das forças de segurança, sob o comando do ministro Flávio Dino na época, que facilitaram a entrada de manifestantes na Praça dos Três Poderes.
Para o ex-presidente, os atos de vandalismo foram utilizados como pretexto para a perseguição política contra conservadores e opositores do governo petista. Ele ressaltou que milhares de pessoas foram presas ou tiveram suas vidas arruinadas por decisões arbitrárias, sem o devido processo legal e com claras motivações políticas.
Enquanto a narrativa oficial insiste em criminalizar a direita, Bolsonaro segue firme em sua defesa da verdade e da liberdade. Com a crescente pressão internacional – agora reforçada pelo governo Trump – e o desgaste do governo Lula, a tendência é que mais fatos venham à tona, desmascarando a versão oficial e expondo os verdadeiros responsáveis pelo caos de 8 de janeiro.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...