Se alguém tinha alguma dúvida sobre os pendores ditatoriais do presidente do Supremo, ele fez questão de expô-los à luz do dia. “Questões complexas e divisivas” da sociedade devem ser decididas por luminares não eleitos, “imunes às paixões políticas”, e cuja legitimidade derivaria não do voto popular, mas de sua “formação técnica e imparcialidade”. Não sei porque, quando li essa última frase, veio a figura de Dias Toffoli à minha mente.
Barroso não deu detalhes sobre os critérios para definir quais seriam essas “questões complexas e divisivas”, que seriam excluídas do escrutínio da “paixão política” e entregues à egrégia apreciação dos oráculos técnicos e imparciais. Mas descansem os brasileiros, esses critérios estão bem guardados nas mentes imparciais, bem formadas e livres de paixões políticas de nossos supremos.
A história mostra que não há “ditadura do mal”. Toda ditadura pretende o bem dos cidadãos, seja protegendo da maldade de inimigos externos, seja prometendo o nirvana de um futuro glorioso.
Toda ditadura, além disso, despreza a bagunça própria das democracias, em que as paixões políticas, muitas vezes, não permitem avançar pautas relevantes (na visão do ditador, claro). Fiquemos tranquilos, porque Luís Perdeu Mané Barroso só quer o bem da sociedade brasileira.
Tivéssemos um Congresso digno do nome, uma fala dessas seria motivo para iniciar um processo de impeachment por atentado às instituições democráticas. Mas nossos congressistas estão mais preocupados em destravar as emendas parlamentares, única pauta que une o Congresso contra o STF. Resolvido este assunto, os representantes do povo voltarão a exercer os seus mandatos de vereadores federais, deixando as pautas “sensíveis e divisivas” nas mãos dos nossos déspotas esclarecidos.
Marcelo Guterman. Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper. Jornal da cidade
As cenas de uma agente penitenciária envolvida em atividades sexuais com um detento têm causado grande comoção na Inglaterra. Segundo informações do Metrópoles, a protagonista do vídeo foi identificada como a brasileira Linda de Sousa Abreu, de 31 anos. Embora as autoridades ainda não tenham confirmado oficialmente a identidade da carcereira nas imagens, jornais como o Daily Mail e o The Sun atribuem a ela o rosto da guarda filmada dentro de uma cela em atos sexuais com um detento. A mídia inglesa descobriu que Linda mantinha uma vida dupla: além de trabalhar como agente prisional, ela ganhava dinheiro vendendo conteúdo adulto em plataformas como o Onlyfans, onde se apresentava como Linda La Madre e explorava relacionamentos com amigos do marido. Após o vazamento de seu nome como a suposta guarda envolvida, todas as suas contas relacionadas às suas atividades foram excluídas. Sua irmã, Andreina, entrevistada pelo Daily Mail, descreveu Linda como uma “swinger inveterada” ...