Análise expõe falhas gritantes na denúncia da PGR contra Bolsonaro Análise expõe falhas gritantes na denúncia da PGR contra Bolsonaro Análise expõe falhas gritantes na denúncia da PGR contra Bolsonaro Pular para o conteúdo principal

Análise expõe falhas gritantes na denúncia da PGR contra Bolsonaro

Uma análise publicada pela Gazeta do Povo em 24 de fevereiro de 2025 apontou fragilidades na denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro. O documento, assinado por Paulo Gonet em 18 de fevereiro, acusa o ex-presidente de liderar uma tentativa de golpe em 2022. Segundo o jurista André Marsiglia, a peça é inconsistente e carece de provas diretas que liguem Bolsonaro aos atos de 8 de janeiro. Ele destaca que a ausência de mensagens ou ordens concretas compromete a solidez da acusação. Marsiglia argumentou que a denúncia falha ao não individualizar as ações dos 34 denunciados, incluindo Bolsonaro. A PGR presume a liderança dele apenas por seu cargo à época, sem evidências de atos executórios claros. Para o jurista, isso torna a peça jurídica "frágil" e dependente de delações e testemunhas. Ele questiona como um golpe seria liderado por alguém que estava fora do país durante os eventos citados. A denúncia da PGR, com 272 páginas, dedica grande parte a narrativas já conhecidas, como discursos públicos de Bolsonaro. No entanto, até a página 142, não há menção direta a ele, o que levanta dúvidas sobre a estrutura da acusação. Marsiglia aponta erros de grafia e português, como "ultrage" em vez de "ultraje", como sinais de descuido. Esses deslizes reforçam a percepção de uma peça mal elaborada. Outro ponto fraco identificado é a conexão entre Bolsonaro e os danos de 8 de janeiro de 2023. A PGR alega que ele liderou uma organização criminosa que culminou na invasão dos Três Poderes, mas não apresenta provas materiais. O diretor da PF já admitiu que os atos não tiveram financiamento centralizado, sugerindo uma origem espontânea. Isso contraria a tese de um plano orquestrado pelo ex-presidente. A análise também questiona a interpretação jurídica da PGR sobre o crime de golpe de Estado. Marsiglia defende que, sem atos concretos como tanques nas ruas, a denúncia fica no campo da suposição. Ele acredita que o STF dependerá fortemente da visão política dos ministros para aceitar a peça. A falta de um "ato executório" claro é vista como um calcanhar de Aquiles da acusação. A denúncia agora aguarda avaliação da Primeira Turma do STF, sob relatoria de Alexandre de Moraes. A análise de Marsiglia sugere que a fragilidade da peça pode beneficiar a defesa de Bolsonaro no tribunal. O caso segue como um marco na discussão sobre os limites da responsabilização penal. O desfecho dependerá de como o STF julgará as lacunas apontadas.

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